domingo, 18 de março de 2012

Ato médico e avaliação psicomotora

Diante do projeto de lei 7703/06  que define quais são as atividades exclusivas dos médicos ou que só podem ser realizadas com sua presença assistimos um grande debate acerca da  limitação de práticas interdisciplinares como avaliação física, avaliação e testes psicomotores.
Segundo uma ementa aprovada no projeto Educadores Físicos e Psicólogos também têm o direito de realizar diagnósticos psicomotores, avaliação a nível comportamental, capacidade mental e sensorial.

Segue abaixo um quadro elaborado pelo Senado sobre o projeto de Lei.
Maiores informações podem ser consultados nos sites:
http://www.portalmedico.org.br/atomedico/index2.asp?opcao=oquenaoe  (cartilha informativa que apoia o ato médico)
http://www.atomediconao.com.br/ (instituição não governamental que rejeita o  ato médico na forma transcrita)

PONTOS POLÊMICOS DO PROJETO DO ATO MÉDICO
1. Diagnósticos de doenças: o projeto estabelece como privativo dos médicos diagnosticar doenças que acometem o paciente.

Crítica: psicólogos e nutricionistas reivindicam o direito de também atestar as condições de saúde em aspectos psicológicos e nutricionais. Já fisioterapeutas e fonoaudiólogos querem ser responsáveis pelo diagnóstico funcional, que avalia a capacidade do paciente de realizar movimentos, articular sons, entre outros.

Posição do relator: Valadares manteve como privativa dos médicos a “formulação de diagnóstico nosológico”, para determinar a doença, mas retirou essa exclusividade para diagnósticos funcional, psicológico e nutricional, além de avaliação comportamental, sensorial, de capacidade mental e cognitiva.
2. Assistência ventilatória mecânica ao paciente: o texto original estabelece como tarefa exclusiva dos médicos a definição da estratégia para pacientes com dificuldade respiratória (intubação acoplada a equipamento que bombeia ar aos pulmões) e a forma de encerrar o procedimento.

Crítica: os fisioterapeutas questionaram a norma, alegando que também atuam no atendimento a pacientes com dificuldade respiratória, especialmente nas unidades de terapia intensiva (UTI).

Posição do relator: Valadares acolheu emenda da Câmara que atribui aos médicos a coordenação da estratégia ventilatória inicial e do programa de interrupção, assegurando a participação de fisioterapeutas no processo.
foto: Geraldo Magela / Arquivo Senado3. Biópsias e citologia: Emenda aprovada na Câmara limita aos médicos a emissão de diagnósticos de anatomia patológica e de citopatologia, que visam identificar doenças pelo estudo de parte de órgão ou tecido.

Crítica: biomédicos e farmacêuticos argumentam que a medida fere sua liberdade de atuação profissional, uma vez que análises laboratoriais requerem “interpretação” do material colhido e não “diagnóstico médico”.

Posição do relator: Valadares rejeitou mudança da Câmara, mas manteve como tarefa restrita aos médicos a emissão de laudos de exames endoscópicos, de imagem e anatomopatológicos (de amostras de tecidos e órgãos).
Valter Campanato/ABr4. Procedimentos invasivos: o projeto prevê como exclusivo de médicos “procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo acessos vasculares profundos, biópsias e endoscopia”, o que inclui a “invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo da pele para injeção”.

Crítica: A norma motivou reação de acupunturistas e até mesmo de tatuadores, que temem enfrentar restrição em seu campo de atuação por conta da interpretação de conceito de procedimento invasivo.

Posição do relator: Valadares manteve a norma em seu relatório, mas retirou da lista de atribuições exclusivas dos médicos a “aplicação de injeções subcutâneas, intradérmica, intramusculares e intravenosas”, apesar de a recomendação de medicamentos a serem aplicados por injeção continuar sendo uma prerrogativa médica.
foto: Pedro França / Arquivo Senado5. Direção e chefia: pelo texto em análise, apenas médicos podem ocupar cargos de direção e chefia de serviços médicos. No entanto, a direção administrativa de serviços de saúde fica aberta também a outros profissionais.

Críticas: As demais categorias que atuam no setor consideram a norma um desrespeito aos outros profissionais que atuam nos serviços de saúde. Eles argumentam que o atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar, não havendo justificativa para que apenas uma categoria tenha a prerrogativa de direção e chefia na unidade de saúde.

Posição do relator: Valadares manteve a norma

quinta-feira, 15 de março de 2012

OPORTUNIDADE

PROAFA (Programa de Atividade Física Adaptada), coordenado pela professora Eveline, oferece diversas possibilidades de atuação na área.


NOVIDADE em 2012: iniciaremos o projeto de EQUOTERAPIA.


Interessados entrar em contato: proafaufv@gmail.com 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Atualização

Caros membros da equipe PROAFA,

nessa semana estaremos:
  1. Encerrando o relatório final do PROEXT 2010/11;
  2. Apresentando a proposta 2011/12 à PEC;
  3. Iniciando a elaboração do projeto PROAFA para o edital 2012/13.
Portanto, contamos com a colaboração de todos para encaminharem as informações que forem sendo requisitadas, vamos evitar qualquer problema!

  • Confirmem os cadastros no SigProj (até 09/03)
  • Respondam ao email de confirmação (até 11/03), quem não receber esse email até 09/03 entre em contato
  • Cadastrem-se no fórum (no período de 11-23/03)
ACOMPANHEM O BLOG!
Nesse período de reestruturação ele será nosso meio oficial de comunicação. 

terça-feira, 6 de março de 2012

Cronograma de estudo CS

Segundo os interesses dos participantes do projeto Campus Solidário elaboramos o cronograma de estudo que consiste de uma reunião semanal para discussão de textos listados abaixo e uma reunião mensal  realizada todo primeiro sábado do mês para o debate com outras mídias.

Confira nossa programação:


Tema
Metodologia
1º encontro
Hipertensão
Material construído pelos bolsistas Ricardo e Letícia
2º encontro
Cultura
Discussão do 1º capítulo do livro A Interpretação das culturas de Clifford (nº de chamada BBT/UFV 301.2 G298i 1978)
3º encontro
A criança no contexto familiar de vulnerabilidade social
Discussão do livro Sociedade e infância no Brasil de Brasilmar Ferreira de Souza (nº de chamada BBT/UFV 303 320981 N912s 203)
Mês de abril
Educação e saúde
Discussão a partir do livro Tratado de saúde coletiva (páginas 375 a 417: Risco, vulnerabilidade e saúde); (páginas 457 a 486: Desigualdade social e saúde) e (páginas 669 a 688 Sujeitos, autonomia e saúde). Nº de chamada BBT/UFV 362 10981T 776 2008)
Mês de maio e junho
Saúde da mulher e saúde do idoso
A ser definida


Filmes a serem debatidos:


Abril: Documentário Quebrando o Tabu (2011)  do diretor Fernando Grostein Andrade
Maio: Sou feia mas tô na moda (2005) da diretora Denise Garcia
Junho: Falcão meninos do tráfico (2006) produção da CUFA- Centro Única das Favelas



Bons estudos!

8 de março


O projeto Campus Solidário prepara para os próximos dias uma intervenção acerca do papel das mulheres na sociedade. Sabendo da luta pela equidade de direitos nosso grupo de trabalho abre espaço para discutir as reais condições de nossas companheiras buscando dialogar acerca da qualidade de vida e da representação feminina na comunidade. Só conseguiremos atingir a autonomia e emancipação do sujeito  quando superarmos os obstáculos existentes na divisão de papéis. Portanto convidamos todas/ todos a refletir sobre o tema levantando nesta semana.